Trabalho
de Geografia
Alunos:
Gustavo
Henrique Araújo,
Jéssica
Maira Ferreira.
Série:
3°
Ano "A"
Hotspots
É
toda área prioritária para conservação, isto é, de alta
biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot
uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que
tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original.
Himalaia
O
Himalaia - Himalaias ou Cordilheira do Himalaia é a mais alta cadeia
montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao
sul, e o planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange cinco
países (Índia, China, Butão, Nepal, Paquistão) e contém a
montanha mais alta do planeta- o Monte Everest. O nome Himalaia vem
do sânscrito e significa "morada da neve".
Origem:
O Himalaia está entre as formações
montanhosas mais jovens do planeta. De acordo com a moderna teoria
das placas tectônicas, sua formação é resultado de uma colisão
continental, ou então, pelo processo de orogenia (isto é, processo
de formação de montanhas) entre os limites convergentes entre as
placas Indo-australiana e da Eurásia. A colisão iniciou-se no
Cretáceo Superior a cerca de 70 milhões de anos atrás, quando a
placa Indo-australiana, moveu-se em direção ao norte, rumo a placa
da Eurásia. A cerca de 50 milhões de anos atrás, com a
movimentação rápida da placa Indo-australiana, a junção já
havia se estabelecido. Entretanto, a placa, continua a movimentar-se
horizontalmente para baixo do platô tibetano, forçado a ascendência
do planalto. As montanhas de Arakan-Yoma em Mianmar e as ilhas
Andamão e Nicobar na Baía de Bengala também se formaram em
decorrência dessa colisão.
As
encostas do sudeste do Himalaia constituem uma região diferente,
caracterizada por florestas de árvores altas e grande variedade da
fauna, que conta com macacos, pandas, ursos e tigres.
Os animais das montanhas, caçados há muito tempo
devido a sua pele e a seus chifres, defrontam-se com um novo perigo,
constituído pelas trilhas dos esquiadores e seus funiculares. sua
sobrevivência na América e na Europa dependerá cada vez mais da
constituição de reservas alpinas adequadas.
O
Himalaia oriental abriga uma diversidade biológica que inclui 10 mil
espécies de flora, 300 mamíferos, 977 aves, 176 répteis, 105
anfíbios e 269 tipos de peixes de água doce. Além disso, a região
concentra a maior população de tigres de Bengala do planeta e a
última com a ocorrência do rinoceronte indio.
Mais de 350 novas espécies de animais e vegetais foram
descobertas na região do Himalaia oriental na última década apesar
das ameaças causadas pelo aquecimento global, anunciou nesta
segunda-feira a ONG WWF (World Wide Fund for Nature). O catálogo,
com dados coletados entre 1998 e 2008, apresenta 244 raridades de
plantas, 16 anfíbios, 14 peixes, duas aves, dois mamíferos e pelo
menos 60 invertebrados.
Entre as novas espécies, encontram-se rãs voadoras, o menor
cervo do mundo, o fóssil de uma espécie de lagarto com mais de 100
milhões de anos e a perigosa víbora venenosa Trimeresurus
gumprechti. Os achados foram realizados por um grupo internacional de
cientistas em uma região da cadeia montanhosa que compreende desde o
Butão e o noroeste da Índia até o norte da Birmânia, do Nepal e o
sul do Tibete (China). A pequena rã voadora Rhacophorus suffry,
registrada em 2007, utiliza as membranas das longas patas
avermelhadas para deslizar pelo ar. O Muntiacus putaoensis,
considerado a menor espécie de cervo do mundo, foi descrito em 1999
e não ultrapassa os 80 cm de altura e 11 kg.
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